sexta-feira, outubro 31, 2008

CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO PARA LER O NOVO COMENTÁRIO BILÍNGÜE PRODUZIDO PELA AGÊNCIA P&P


Agência P&P 2008 - Uma divisão do desconglomerado Pratão & Pipócrates na Rede (de dormir)

quarta-feira, outubro 22, 2008

ARISTÓTELES OMORRIS E O ÁPICE DO DELÍRIO

A insustentável grandeza do (meu) ser

Aristóteles Omorris

Louis, Vuitton –
Curioso a respeito do como-ser-pobre, resolvi fazer uma experiência científica, que, claro, envolveu toda a minha magnânima humildade. Abri mão de usar minha fortuna e passei a viver em uma morada para pessoas de baixo rendimento. A experiência já dura algumas décadas, mais precisamente desde minha mais tenra e rica infância.

O empiricismo, o mergulho na coisa-em-si sempre foi algo muito forte em mim. Minha entrega ao trabalho é de tal ordem que muita gente pensa com toda a força de todos os seus dois neurônios que eu sou realmente um pobre. Somente aqueles com capacidade superior, que conseguem enxergar além da superfície e têm a capacidade de decifrar a linguagem corporal conseguem detectar a magnitude do meu ser. Sinto informar que ainda não encontrei alguém com tal habilidade. Em verdade, encontro diariamente. Quando fito o espelho.

É imperativo e categórico que vivenciemos todas as situações as quais forem possíveis para que possamos atingir a plenitude da sabedoria, para que um dia sejamos nirvanicamente capazes de ter uma compreensão holística do vir-a-ser, do ex-devir, do existir, enfim, de toda a fenomenologia que abrange o universo em que as coisas são.

Posicionado alguns (muitos, dizem inúmeras pessoas) degraus acima da intelligentsia que supostamente comanda o planeta, precisei rebaixar-me aos extratos mais repugnantes da sociedade. Embora ainda estejam incompletos meus estudos, posso adiantar que eles já representam a maior das vitórias da epistemologia em todos os tempos.

Às vezes volumosas, dignas e honrosas lágrimas resolvem empreender visitas aos meus belos olhos. Ocorrências do gênero vêm à baila sempre que volta à tona no mar de minha consciência o heracliano sacrifício pessoal que venho fazendo durante toda a minha vida desperta. Poderia eu dar de ombros às misérias, mazelas e opróbrios do mundo e afogar-me em espumantes de França, empanturrar-me de beluga, sufocar-me de cubanos, trocar de jato (com suíte presidencial, hidromassagem, torneiras, puxadores e outros artefatos, todos em ouro) todo ano... Enfim, entregar-me a uma dolce vita eterna – ainda que merecida. Mas não, au contraire.

Aqui estou, em benefício da humanidade, vivendo entre as mais reles criaturas, suportando sinas malsãs – como escrever para este escatológico blog e suportar figuras ridículas e invejosas como Pratão e Pipócrates – e tudo isso para quê? Para ser incompreendido e tachado de um mero e asqueroso POBRE!

Oh, ciência pura e verdadeira, quantas vilanias já foram cometidas contra teu nome? Mas não cantem vitória antes do tempo, ignóbeis forças do mal e da ignorância. Vou continuar vivendo em meu paupérrimo casebre, com o bom e fiel Lorde Byron (um símio que, apesar das inverdades lançadas ad nauseam por aí, não é meu ghost writer) e desenvolvendo minhas pesquisas, sempre pensando, de forma ferozmente altruística, no progresso de toda a humanidade. Termo que não tenho certeza se abarca o titular deste blog e os já citados energúmenos.

Aristóteles Omorris é colunista de meio período e canalha em tempo integral

quinta-feira, outubro 09, 2008

MOMENTO DE DELÍRIO NO FILME "ZEITGEIST"

Criaram o 9/11 através de outra mentira. Através do 9/11, estamos travando uma
guerra do terror e de repente já estamos no Iraque, que foi outra mentira, e agora vão para o Irã. Uma coisa leva à outra, que leva à outra e assim por diante...

E eu perguntei-lhe: "Mas porque querem fazer isto? Para que fazer isso tudo? Vocês já têm todo o dinheiro do mundo, têm todo o poder, vocês estão só espalhando sofrimento. Isso não é algo bom".

E ele disse: "Por que se importa com as pessoas? Cuide de si próprio e tome conta da sua
família".

E eu lhe disse: "E qual é o objetivo final disso?"

Ele respondeu: "O principal é chipar todas as pessoas do mundo com um RFID. E ter todo dinheiro transacionado através do chip e fazer tudo através desses chips. E se alguém quiser protestar sobre alguma coisa ou violar os nossos interesses, apenas os desligamos".

Isso mesmo: microchip.

Em 2005, o congresso norte-americano, sob pretexto do controle da imigração e da tão chamada guerra ao terrorismo, passou o “Real ID act”, e, a partir de maio de 2008, passaria a ser exigido um Cartão de Identificação Federal, que inclui um código de barras escaneável
com a sua informação pessoal.

Contudo, esse código de barras é apenas um passo intermédiario, antes do chip ser equipado com o Módulo Localizador RFID, que usa freqüências que localizam indivíduos em qualquer lugar do planeta.

Se estiver soando ficção demais, lembre-se que o chip de localização RFID já existe em todos
os passaportes americanos e europeus.

O passo final é o implante, que muitas pessoas já vêem como indispensável e estão dispostas a
aceitá-lo sob os mais diversos pretextos.

Temos na Florida uma família de pioneiros nesse admirável mundo novo. Eles voluntariaram-se para serem os primeiros a ter o microchip de indentificação implantado nos seus corpos.

Palavras das mãe: "Depois do 9/11 comecei a ficar preocupada com a segurança da minha família. Não me importo de ter um implante permanente no braço que me identifique".

No final, todos se resumirão a uma rede de controle monitorizada, em que cada ação que você fizer será documentada e, se sair da linha, basta desligar o chip, quando todos os aspectos da sociedade já se resumirão a interações entre chips.

Esta é a imagem que está desenhada para o futuro se você abrir os olhos e perceber. Uma economia centralizada onde todos os movimentos e transações de todos serão seguidos e registrados. Todos os direitos serão retirados.

E o mais incrível de tudo: estes elementos totalitários não serão forçados. O povo irá desejá-los.

Para a manipulação da sociedade através de uma geração de medo e divisão completamente desencaixada do sentido humano de poder e realidade - um processo que tem sido desenvolvido
por séculos, se não milênios -, religião, patriotismo, raça, saúde, classe e todas as outras formas de identificação separatista têm servido para criar uma população controlada, totalmente maleável nas mãos de alguns.

Dividir para conquistar é a epígrafe. E enquanto as pessoas continuarem se vendo como separadas de todo o resto, se entregarão para serem completamente escravizadas.

Os homens por trás da cortina sabem. E também sabem que se as pessoas descobrirem a sua
verdadeira relação com a natureza e a verdadeira dimensão e poder do seu EU, o Zeitgeist que está sendo preparado desmoronará como um castelo de cartas.

Todo o sistema em que vivemos leva-nos a acreditar que somos impotentes, fracos, que nossa sociedade é horrível e má, fraudulenta, repleta de crime e por aí vai.

ISSO É TUDO UMA MENTIRA!

Nós somos poderosos, lindos e extraordinários. Não há razão para não percebermos quem
somos na realidade e para onde vamos. Não há nenhum razão para qualquer indivíduo não ser realmente forte.

Nós somos seres extraordinários.

terça-feira, outubro 07, 2008

COMENTÁRIOS ABALIZADOS PRODUZIDOS PELA AGÊNCIA P&P (SIM, DO PRATÃO E DO PIPÓCRATES) TRADUZIDOS PARA O INGLÊS PELO TRADUTOR DO GOOGLE




Eis o primeiro comentário divulgado pela recém-criada agência P&P. Todos os textos serão traduzidos para o inglês porque a pretensão dos sócios-fundadores da empresa é universalizar, disseminar seus conhecimentos, suas idéias, suas sandices. Como nada sabem do idioma de Shakespeare e Bush, utilizam-se dos serviços do tradutor do Google. Confira o primeiro - e já seminal - trabalho da supracitada e já conceituada agência. Clique no quadro para ampliá-lo.


quarta-feira, outubro 01, 2008

PRATÃO, PIPÓCRATES E AS ELEIÇÕES

- Que cara é essa, Pratão?
- Como “que cara”? É minha cara de sempre. A mesma merda de sempre.
- Eu te conheço, porra! Quêqui aconteceu?
- Ah, Pipócrates... Meu filho... Ele...
- Quêqui tem ele? Tá doente?
- Pior... Ontem ele disse que ia sair pra jogar bola com uns amigos.
- Qual o problema nisso?
- O problema é que eu fiquei sabendo que ele foi é na Parada Gay!
- Puxa vid... Mas talvez ele seja apenas simpatizante... Tem muita gente que vai só pra ver a festa e...
- Simpatizante o caralho! Desde quando simpatizantes no dia seguinte recebem flores com cartões escritos “Com amor, Carlão”?
- Bem... É... Vamos mudar de assunto, vamos mudar de assunto... E as eleições? Tá chegando o dia. Quêqui tu tá achando das campanhas?
- A bosta de sempre.
- É... Nisso tenho que concordar. É um saco essa merda de campanha eleitoral. O pior é que a droga é ministrada de dois em dois anos. Mas tem um projeto aí pra unificar as eleições todas. Daí vamos ter campanha só de quatro em quatro anos. Vai minimizar o problema.
- Se for aprovado, vai ser pior pro povo.
- Porra, Pratão! Tu mesmo acabou de falar que campanha é uma bosta!
- E é! Mas é um mal necessário. Se tivesse eleição TODO ano, seria muito melhor pra sociedade, apesar do baixo nível dos políticos e dos programas eleitorais.
- Ah, vai tomar no cu! Eleição todo ano? Aí eu me suicidava.
- O que seria um baita favor ao mundo.
- Ah, vai te f...
- Tu não viu os estudos que os viados dos cientistas publicaram?
- Que estudos?
- Foi comprovado que os donos do poder trabalham mais em anos eleitorais.
- Claro, eles querem ser reeleitos ou eleger seus cupinchas.
- Mas não deixam de beneficiar o povo. A sede pelo poder faz com que eles pensem mais em agradar os eleitores. Ponto pra nós, porra!
- Só que, quanto mais eleição, mais despesa pros cofres públicos.
- Despesas com a realização das eleições? Bah! São ínfimas perto das obras e outras porras que os políticos fazem pra sociedade. Uma ponte e um conjunto habitacional pagam as eleições municipais em todo o país. Então imagine pontes sem fim e casas a rodo espalhadas pelo Brasil afora! Pô!?
- Mas a gastança pública pode aumentar as dívidas de União, estados e municípios, babaca.
- Pra que existe a merda da Lei de Responsabilidade Fiscal? É só fazer cumprir essa joça. Tem que funcionar esse troço de três poderes, viado!
- Mas essa merda de campanha é um saco. Principalmente o tal do horário gratuito na televisão. Fica atrapalhando meus programas. Tu sabe que eu gosto dos canais educativos, os programas-cabeça...
- Pra cima de mim, pederasta? Tu só vê novela, canalha! E de todos os canais! Eu tô sabendo, frutinha... Enquanto tá vendo novela num canal, põe pra gravar a do outro. Coisa de boiola-quase-transexual...
- Vai pro inferno, cornão!
- Pra poder ver suas novelas no horário de sempre, tu tá disposto a sacrificar o bem-estar dos mais necessitados, né mesmo? Tendo eleição todo ano, o povo mais sofrido vai ter mais saúde, educação, segurança, saneamento básico, moradia e outras porras. Mas tu quer que todo mundo fique à míngua porque a merda do horário eleitoral atrapalha suas novelinhas, pois tu morre de curiosidade pra saber quem fica com quem. Ora, vai tomar no meio do cu!
- Vai tu, animal!
- Posso até ir, mas não sem antes dar umas porradas no Totó, só pra descarregar a raiva.
- Aí tudo bem. Bater no Totó é uma obrigação cívica que deveria ser ensinada nas escolas.

Pratão e Pipócrates, filósofos de rua, discordam em tudo, menos no sadio ódio visceral a Aristóteles Omorris (Totó, para os não-íntimos)